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Odon Bezerra nega pressão de João Azevêdo a aliados de Cícero Lucena e minimiza divergência no PSB: “De forma nenhuma”

  • Foto do escritor: Judivan Gomes
    Judivan Gomes
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

O vereador Odon Bezerra (PSB), líder do governo Cícero Lucena (sem partido) na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), negou que tenha havido qualquer tipo de pressão por parte do governador João Azevêdo (PSB) para que filiados entregassem cargos na Prefeitura da capital. A declaração foi dada nesta quinta-feira (9), durante entrevista ao programa Arapuan Verdade, da rádio Arapuan FM.

“De forma nenhuma. Isso não foi discutido dentro da reunião com o governador. João Azevêdo chamou de forma extremamente respeitosa, apenas para ouvir os vereadores sobre o projeto político do partido”, garantiu o parlamentar, que também é tio do vice-prefeito Leo Bezerra.

A declaração vem após a repercussão de uma reunião convocada pelo governador na última segunda-feira (7), na Granja Santana, com vereadores e suplentes do PSB em João Pessoa. Parte deles ocupa cargos estratégicos na gestão de Cícero Lucena, que deixou o Progressistas e articula filiação ao MDB para disputar o governo do Estado em 2026 — em rota de colisão com o projeto do grupo governista, que tem o vice-governador Lucas Ribeiro (PP) como pré-candidato.

Participaram do encontro com João os vereadores Jailma Carvalho, Edmilson Soares, além de Odon Bezerra. Também estavam presentes Thiago Diniz e Zezinho do Botafogo — Zezinho e Thiago também são secretários da administração municipal — fato que aumenta a tensão nos bastidores entre os dois campos políticos.

Enquanto isso, no mesmo horário da reunião na Granja Santana, o prefeito Cícero Lucena participava de um jantar político com o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDBPB) e o presidente nacional da legenda, Baleia Rossi, em Brasília. O gesto foi interpretado como o início formal de sua transição para a oposição.

A movimentação revela um novo capítulo na disputa interna do PSB em João Pessoa. De um lado, João Azevêdo tenta consolidar a base partidária em torno do nome de Lucas Ribeiro; do outro, Cícero Lucena constrói sua própria candidatura com o apoio de lideranças nacionais.

Fonte83

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