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  • Foto do escritorJudivan Gomes

Líder sindical é contra privatização de presídios na Paraíba




"Qual a vantagem que o Estado tem, já que os custos de um presídio, privatizado, são custos altíssimos? No Ceará, onde os presídios foram privatizados, os custos e os problemas foram enormes, e, por isto, o serviço voltou para a administração do Estado, por determinação judicial. Privatização de unidades prisionais não deu certo, nem no Brasil e em nenhuma parte do mundo, nem mesmo nos Estados Unidos, que, mesmo por força de parcerias bem planejadas, a gestão teve que retornar ao total controle do governo".

O longo questionamento é feito pelo agente penal Manuel Leite de Araújo (foto), presidente do Sindseap/PB (Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba), em relação a decreto publicado no DOE/PB (Diário Oficial Do Estado da Paraíba), edição de 15 deste mês de novembro, onde o governador João Azevêdo revela a pretensão de transferir, para a iniciativa privada, a partir de concessões públicas, não apenas os presídios paraibanos, mas outros equipamentos públicos como os estádios olímpicos 'Almeidão" e "Amigos ", em João Pessoa e Campina Grande, respectivamente, e, até mesmo, o Porto de Cabedelo e a Estação Ciência.

Aprofundando ainda mais o conteúdo de sua análise, Manuel Leite de Araújo antevê uma ameaça de caos, na estrutura prisional da Paraíba, caso esse decreto venha a efetivar-se, e, em razão disso, ele apela para que o governador do Estágio reveja esse ato, como forma de salvaguardar os reais e superiores interesses de toda a sociedade, de um modo geral.

Por fim, o veterano sindicalista não descarta a ocorrência de articulações envolvendo governadores e empresários da segurança privada, desde algum tempo, visando à terceirização do sistema penitenciário, em tudo o país.

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