A pandemia de Coronavírus forçou-me a dar longa trégua nas constantes visitas que fazia à minha terra natal, Itaporanga, a excelsa Rainha do Vale do Piancó, e, apesar de já haver bom tempo do final da dita cuja, somente agora é que pude revisitá-la. E confesso que, ao caminhar pelo miolo da cidade, incenssado d'água benta que São João fazia descer dos céus, já findando a estação de chuvas de nosso bravo e lendário Sertão, fiquei atônito ante o esplendoroso surto de progresso que por lá se verifica, mormente no aspecto econômico, com acentuada mudança no cariz urbanístico local. A pavimentação asfáltica cobrindo as principais artérias viárias, com sinalização de cidade-grande, gigantescas torres residenciais e dezenas de pequenos e médios edifícios de lojas de departamento; extensa rede de escolas públicas e privadas, aí incluindo-se majestosa e moderna escola técnica estadual; aeródromo (aeroporto) de dimensão regional; parque industrial, multifabril, com mais de três mil carteiras-de-trabalho, assinadas; extensa rede hoteleira permanentemente demandada; e mais um sem-número de estabelecimentos comerciais, tão amplo quanto diverso, com centenas de empregos formais. Tudo isso, entretanto, é apenas uma síntese do desenvolvimento metropolitano de minha cidade, a excelsa e meiga Rainha do Vale do Piancó!
Por Josinato Gomes
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