Tom Veiga voltou a ser um dos assuntos mais falados da internet após o colunista Leo Dias revelar que a família quer exumar o corpo para provar que o ex-intérprete do Louro José foi envenenado. Segundo o jornal Extra, Tom teria sido agredido pela ex-mulher, Cybelle Hermínio da Costa.
Na última terça-feira (6), o jornal publicou uma reportagem na qual revelou que três dias antes de morrer Tom pediu a um um amigo que fosse com ele até um cartório para testemunhar uma mudança em seu testamento.
Em um novo desdobramento, o jornalista teria contado a Alessandra Veiga, com quem foi casado por 12 anos e ensaiava uma reconciliação, que foi agredido por Cybelle na noite do dia 7 de setembro. Em mensagens de texto, Tom relatou o ocorrido e mostrou fotos. Tom e Cybelle ficaram casados de janeiro a setembro de 2020.
“No dia 4 de outubro, depois de a gente se falar por vários motivos e assuntos, o Tom me abordou meio diferente e falou que nunca tinha me falado o motivo da separação dele dessa moça. Aí, ele me mandou as fotos da agressão e a partir dali os áudios. Disse que tinha muita vergonha, que estava se sentindo um lixo, se sentindo mal, à base de calmantes, com muita vergonha. Ele me contou, está nos áudios, que foi agredido depois de uma briga boba”, revelou Alessandra ao portal.
Nos áudios e pelo diálogo trocado pelo WhatsApp, Tom contou detalhes da confusão formada no feriado da Independência em sua casa, num condomínio do Recreio dos Bandeirantes, na Zona oeste do Rio. A discussão com Cybelle teria acontecido na hora do almoço, motivada por uma ordem que ele deu ao filho de Cybelle, que insistia, segundo Tom, em almoçar dentro da piscina, e ele não deixou. Diante da negativa do marido, Cybelle fez a vontade do filho mesmo assim, contou o ator.
Ele seguiu narrando o ocorrido, dizendo que os dois passaram o dia meio emburrados. Cybelle teria pedido para conversarem, mas Tom Veiga disse que queria um tempo para o “ranço passar”. Ele se lembrou de que a empregada, naquele dia ficou até mais tarde na casa, pois esperava por uma carona. “Nesse dia, ela ficou aqui até umas seis, sete horas da noite. Foi quando eu estava sentado na varanda, de frente para o notebook, respondendo email, resolvendo coisas, e abri uma garrafa de vinho”, relembrou ele no áudio mandado à ex-mulher.
Depois disso, Tom afirmou que ofereceu uma taça de vinho para Cybelle, que recusou, mas começou uma discussão. Diante da resistência dele em ter uma DR, ele contou que a empresária pegou a taça cheia em que ele bebia e arremessou contra a parede. Dali em diante, Cybelle, disse Tom, o derrubou da cadeira e deu uma surra nele, batendo sua cabeça no chão por várias vezes, o xingando e querendo que ele tivesse uma reação. “Apanhei mesmo, tenho até vergonha de contar. Fui brutalmente agredido”, escreveu ele para Alessandra.
“Tom não tinha uma índole agressiva, ele nunca esperava por isso (suspira). Eu tive que ver tudo aquilo, ouvir tudo, tendo que ser parcial, porque eu não queria ficar dando minha opinião, não queria que ele se sentisse pior do que já estava. Ele disse que estava à base de calmantes e que com muita vergonha. Eu fiquei chocada. De conhecer o Tom, do jeito que eu conhecia, e saber que ele estava passando por uma dessas”, defende Alessandra.
Na manhã seguinte à briga, Tom procurou seu advogado para contar o que havia acontecido e dar logo entrada no divórcio. Os dois haviam se casado no civil pouco menos de um mês antes, em 21 de agosto, quando trocaram o documento de união estável, que possuiam desde o dia 26 de junho de 2019, por uma certidão de casamento com separação total de bens. Ao ser questionado sobre o casamento no cartório, Tom respondeu a Alessandra: “É um contrato. Tudo a mesma m… A diferença é que fiz um com separação total de bens”.
“Dois meses depois da nossa separação ele começou esse relacionamento. A gente até vinha tentando uma reconciliação, mas eu disse que ele tinha feito uma escolha e que era para assumir o que fez. Para ele, deve ter sido muito difícil confirmar que tinha feito a escolha errada… O que eu tenho para dizer hoje é que, pra mim, não importa qual a decisão da Justiça. A minha verdade é o que ele me falou, e eu acredito nele. Não gosto de falar sobre o que não posso provar. E tem áudio dele falando para provar. Decidi falar isso agora porque aconteceu isso tudo e eu pensei, ele pediu na época ‘não conta para ninguém’. Mas hoje vejo a necessidade de as pessoas saberem, sim. Então, agora eu sou a voz dele”, justifica Alessandra.
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