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Foto do escritorJudivan Gomes

'Só vão ficar 5 ou 6 partidos no Brasil'

Pedro Venceslau



A presidente do PCdoB, Luciana Santos, aposta na federação para a sobrevivência da legenda. Leia a entrevista.

Como vê a decisão do Flávio Dino de deixar o partido?

A gente lamenta. Era importante que participasse dessa saída de maneira mais coletiva. Mas é um amigo e aliado. Não rompeu com o PCdoB. Qual será o futuro do PCdoB se o Congresso não aprovar as federações partidárias? A luta da federação coesiona o partido. Caso não passe, não temos posição ainda. Como alternativa há a fusão ou incorporação. Em 2018, ao não atingirmos a cláusula de desempenho, o PPL se incorporou ao PCdoB. Se a Federação for aprovada, com qual partido o PCdoB poderia ser federado? O PSB? Todos do nosso campo político estariam abertos a essa construção. A questão é que a federação é uma aliança nacional, por isso depende da disputa presidencial. O PCdoB apoiará Lula? Nossa história é de aliança básica com o PT. Mas não há porque precipitar uma posição. Acho bem vindo os movimentos do centro para, mais na frente, se unirem para derrotar Bolsonaro. A gente defende a frente ampla como tática geral. Por que o PCdoB não supera a cláusula de barreira? O problema da cláusula não é só do PCdoB. Só vão ficar 5 ou 6 partidos no Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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