O presidente do PT na Paraíba, Jackson Macedo, lamentou, nesta quarta-feira (11), a coletiva de imprensa realizada pelos candidatos a prefeito de João Pessoa pela oposição: Luciano Cartaxo (PT), Marcelo Queiroga (PL) e Ruy Carneiro (Podemos) para solicitar tropas federais nas eleições da Capital.
"Não acreditei quando eu vi a imagem, porque é aquela coletiva de imprensa que nada tem de denúncia, solicitação de tropas federais, até porque não é prerrogativa de candidato e de partido solicitar tropa federal. Isso é a decisão da Corte do Tribunal Regional Eleitoral que tem as prerrogativas para isso. Aquilo é uma aliança política, que já estava montada desde antes da eleição. É uma aliança política para derrotar o campo progressista, que é liderado pelo governador João Azevêdo aqui na Paraíba. É uma coisa óbvia, é uma coisa trivial", afirmou.
Jackson Macedo também lamentou o fato do candidato do PT, Luciano Cartaxo, ter se associado ao candidato bolsonarista Marcelo Queiroga para realizar tal ato.
"Eu lamento que ao lado do candidato do PT, ali estava um ex-ministro, um candidato que representa o negacionismo durante a pandemia, que foi responsável por milhares de mortes no País, porque eles negaram a ciência, a vacina. Eles receitaram remédio que não tinha nenhum tipo de efeito no período da pandemia. O presidente que ele representa desdenhou, desdenhou da pandemia naquele momento", disse.
"Então, o candidato do PT estava ao lado de um candidato que o grupo político dele defende intervenção militar, é contra a democracia, vai de encontro aos princípios constitucionais do nosso País. O candidato do PT estava do lado de um candidato que é representado nacionalmente por um grupo político que tem relação com milícia, com milícia organizada no Rio de Janeiro. Não sou eu que estou dizendo isso, são os inquéritos que correm na Polícia Federal e no âmbito do STF, contra a família Bolsonaro", acrescentou.
Por fim, o presidente do PT ratificou que o evento de hoje nada tem de denúncia, de solicitação de Tropa Federal. "Aquilo é uma aliança política e um acordo político prévio de segundo turno. Primeiro é o desespero para tentar ir ao segundo turno. E caso alguém chegue no segundo turno, ali é um acordo, é uma aliança política", reforçou.
"Aquela foto todos sorrindo, alegremente, na minha opinião, é uma aliança política e eu fico muito triste, porque naquela mesa estava lá um candidato que representa tudo de mal e de ruim que aconteceu no Brasil nos últimos quatro anos", acrescentou.
Commentaires