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  • Foto do escritorJudivan Gomes

Para 76% do brasileiros, Vacinação está mais lenta do que deveria




Para 76% dos brasileiros a vacinação está acontecendo em um ritmo mais lento do que deveria, apontou a pesquisa Datafolha, realizada com 2.023 pessoas em todo o país, nos dias 15 e 16 de março. Dos restantes, 18% pensam que a imunização está ocorrendo na velocidade adequada e 6% afirmaram que ela está mais rápida do que deveria. No total, 15.615.057 de brasileiros já receberam doses da vacina em todo o país até esta sexta-feira (19). Destes, 11.492.854 tomaram apenas a primeira dose e somente 4.122.203 tiveram a segunda dose aplicada, segundo a parceria do consórcio de veículos de imprensa, formado por G1, O Globo, Extra, O Estadão de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL. De acordo com dados da Fiocruz divulgados no dia 15 deste mês, a vacinação de fato está ficando mais lenta. O painel “Monitora Covid”, da Fundação Oswaldo Cruz, demonstra que na semana de 1° a 7 de março, o Brasil vacinou uma média de 240 mil pessoas por dia. Na semana seguinte, de 8 a 14, esse número caiu para 211 mil – uma média diária de 29 mil pessoas a menos. Isto seria um reflexo da falta de vacinas, que chegou a fazer com que, em algumas cidades do Brasil, como o Rio de Janeiro, a fila da imunização fosse interrompida. 00:00/03:11 Eliane sobre pesquisa Datafolha: ‘A pesquisa é péssima para Bolsonaro, mas não é surpresa’ Neste ritmo, a Fiocruz calcula que serão necessários 938 dias para aplicar a primeira dose em toda a população a partir dos 18 anos. Ou seja, dois anos e meio. Para 26% dos brasileiros, a vacinação realmente deve levar entre um e dois anos para alcançar todos os maiores de 18 anos no Brasil, apontou o Datafolha. O restante da população foi mais otimista, com 43% estipulando o período de seis meses e um ano para que isto aconteça e outros 10% menos de seis meses. Aumentar a velocidade da vacinação levaria a uma redução de até 57% no números de óbitos causados pela Covid-19 no Brasil, segundo um estudo conduzido pelo Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (IMECC) da Unicamp, em Campinas (SP). A pesquisa estimou a produção e distribuição de pelo menos 630 mil vacinas diariamente em um período de 200 a 250 dias, durante o pico da pandemia, para alcançar este número. Até esta sexta-feira (19), o coronavírus causou 290.525 mortes e 11.877.009 casos no Brasil, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa a partir de dados da secretarias estaduais de saúde.

G1

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